O FC Porto voltou a claudicar de forma inconveniente, desaproveitando mais uma vez uma escorregadela do anterior líder da Liga NOS, voltando a comprometer, agora provavelmente de forma definitiva a ambição de lutar pelo título até final.
Para tal, é bom que se diga abertamente, começou por ter que enfrentar mais uma arbitragem completamente enviesada, tendenciosa e desonesta, perpetrada por um aborto do apito ao serviço de de interesses insondáveis, mais conhecido por Xistrema, mas que também contou com a colaboração desastrada de Marcano e Casillas que «ofereceram» dois golos aos arsenalistas de Braga.
Sem margem para qualquer erro, José Peseiro apresentou o onze titular, que de momento, maior garantias oferecia para levar a bom porto esta frágil nau cujo comando teve a ousadia de aceitar, contra ventos e marés.
Os Dragões entraram bem na partida, chamaram a si as despesas do jogo e durante cerca de vinte e cinco minutos secaram o seu categorizado adversário, obrigando-o a baixar o seu bloco, retirando-lhe qualquer iniciativa de ataque.
Suk esteve perto do golo aos 6 minutos, proporcionando a Marafona uma espectacular intervenção, desviando a bola para canto. Aos 15 minutos o sul-coreano entrou na área, foi derrubado por Ricardo Ferreira e Carlos Xistra mandou seguir! Antes já tinha perdoado alguns cartões amarelos a jogadores do Braga por entradas violentas, mas logo a seguir, na primeira falta de André André, não se inibiu de ir ao bolso buscar a cartolina (critérios óbvios para inclinar o relvado).
Aos 23 minutos Brahimi atirou ao poste, na sequência de um livre directo, por falta grosseira de Ricardo Ferreira (seria o segundo se Xistra tivesse marcado a grande penalidade). Era o melhor período do FC Porto em toda a partida.
Aos poucos o Braga foi equilibrando o domínio do jogo, aparecendo mais perto da área de Casillas. Rafa, aos 27 minutos deu o primeiro sinal, aparecendo em posição frontal a rematar sobre a barra.
Aos 33 minutos mais uma Xistralhada. Danilo, na sequência de uma entrada faltosa de Hassan (derrube pelas costas), ignorada pelo apitador de serviço, perdeu a bola a meio campo, Luiz Carlos foi por ali abaixo, assistiu o avançado bracarense que aproveitou a saída de Casillas para lhe aplicar um chapéu que foi beijar o poste, ressaltando a bola para Rafa que disparou de pronto contra Maxi Pereira, novo ressalto agora para Hassan e novo corta de Indi e depois de Rúben Neves, a evitar o golo.
Entretanto José Peseiro protestou com toda a razão pela falta de punição a Hassan pelo derrube sobre Danilo, saiu da sua zona restrita e por isso foi expulso (há outor que até podem invadir o terreno de jogo sem consequências!). Xistra na demonstração da arte de bem cumprir os desígnios para que foi incumbido.
O intervalo chegou com o resultado em branco, demasiado castigador para o melhor desempenho das três equipas em presença, o FC Porto, obviamente.
A segunda parte começou com mais um lance polémico na área bracarense. Protagonistas, Suk e Ricardo Ferreira. O defesa bracarense perdeu a posição e com o seu braço direito empurrou o avançado portista deixando-o sem possibilidades de prosseguir.
Os Dragões sentiram o campo inclinado e terão entrado em descrença, perdendo de forma gradual intensidade, objectividade, organização, permitindo que a equipa da casa crescesse ainda mais no jogo.
Para piorar o cenário, aos 71 minutos Marcano completamente à vontade falhou o corte de um cruzamento de Djavan, a bola sobrou para Hassan que só teve de encostar para batr Casillas.
Oito minutos depois, novo lance polémico na área bracarense com a bola a tocar no braço de Hassan, mas como equipava de vermelho, siga a marinha.
Face às incidências do jogo, os jogadores azuis e brancos ter-se-ão convencido ser impossível lutar contra duas equipas e na ânsia de procurar o golo do empate, abriram espaços e permitira que o Braga criasse muito perigo. Rafa esteve perto de aumentar a contagem aparecendo em zona de remate, completamente solto, mas atirou ao ferro.
Os Dragões, num último esforço ainda chegaram ao empate, num lance em que Brahimi viu dois colegas soltos na área contrária (Marega e Herrera), fez a assistência primorosa, o mexicano. melhor colocado recebeu e sem olhar disparou contra o corpo de Marafona, a bola sobrou para Maxi Pereira, que de cabeça restabeleceu a igualdade no marcador.
A equipa portista voltou a acreditar ser possível reverter o resultado a seu favor, nos cinco minutos finais, abriu ainda mais espaços e o Braga aproveitou com inteligência para marcar. Contra-ataque do lado esquerdo, defesa portista desorganizada, bola a viajar para o lado contrário a solicitar a entrada de Rafa, livre de marcação e golo inevitável. Machada final nas aspirações portistas que acusaram e de que maneira nova desvantagem no marcador.
Os minutos finais transformaram-se num pesadelo. Martins Indi viu o segundo amarelo e foi expulso e logo a seguir Casillas abandonou os postes despropositadamente, na tentativa de cortar um lançamento longo, Alan foi mais expedito, ganhou facilmente o lance e atirou para a baliza deserta fazendo o 3-1.
Derrota que se aceita pelo maior desacerto portista, oferecer dois golos não combina com uma equipa que ambiciona chegar ao título, mas que teve a influência clara e desavergonhada da equipa de arbitragem (mais uma), no seguimento de uma tendência que vem fazendo escola de há três épocas para cá.
VIVA A TRANSPARÊNCIA TÃO APREGOADA PELOS ARAUTOS DA VERDADE.