quinta-feira, 26 de novembro de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 126













ELÓI - Goleador Nº 126

Apontou 12 golos em 28 jogos com a camisola do FC Porto, durante as duas temporadas ao seu serviço (1985/86 e 1986/87).

Francisco Chagas Eloia (Elói), nasceu no dia 17 de Fevereiro de 1955, em Andralina, Estado de São Paulo, Brasil. Começou e consolidou a sua carreira em clubes da sua terra natal, na Portuguesa de São Paulo (1976), passando o ano seguinte no Juventus, regressando em 1978. Foi evoluindo no Inter de Limeira (1979, 1980 e 1981), até representar o Santos, ainda em 1981. Mudou-se seguidamente para o Estado do Rio de Janeiro, onde representou o América (1982) e o Vasco da Gama (1983), clube onde atraiu o interesse dos italianos do Genoa que o contrataram por duas temporadas (1983/84 e 1984/85).

Na equipa transalpina Elói não foi muito feliz, decidindo voltar ao Brasil para jogar no Botafogo, ainda durante o ano de 1985.

A sua ligação ao FC Porto nasceu precisamente nesse ano, numa altura em que o clube brasileiro veio fazer um estágio na Europa, tendo defrontado os azuis e brancos. Elói deu nas vistas e, apesar dos seus 30 anos de idade, Artur Jorge, treinador de então manifestou interesse no seu concurso.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 24 de Novembro de 1985, em Portimão, frente ao Portimonense, em jogo a contar para a 11ª Jornada do Campeonato Nacional, com derrota portista, por 1-0.

Nunca se afirmou como titular indiscutível, ainda por cima porque tinha a forte concorrência de Frasco, esse sim o senhor do lugar na organização do jogo. No entanto foi um atleta com um futebol interessante, boa técnica e autor de alguns golos bonitos e importantes.

A imagem que se segue ilustra a sua titularidade no jogo disputado a 1 de Dezembro de 1985, a contar para a 12ª jornada do campeonato nacional 1985/86, que o FC Porto venceu, por 4-2, frente ao Marítimo, no Estádio das Antas:
























Nas duas temporadas apenas alinhou em 28 jogos dos 87 que o Clube disputou. Elói tinha muita vontade de jogar e por isso começou a perder a paciência com a sua utilização irregular no onze titular, pelo que em Abril de 1987 rescindiu o contrato com o FC Porto, sem imaginar que ia perder a possibilidade de estar presente na épica final europeia de Viena, ele que contribuíra com 1 golo logo na 1ª eliminatória, frente ao Rabat Ajax.

Foi a maior imbecilidade do seu trajecto desportivo, como haveria de reconhecer uns anos mais tarde. Antes das meias-finais contra o Dínamo de Kiev, decidiu voltar ao Brasil para representar o América, falhando as finais de Viena e Tóquio.










Meses depois voltaria a Portugal, à cidade do Porto, mas para representar o Boavista na temporada de 1988/89, realizando 21 jogos com 4 golos da sua lavra.

Depois voltou ao Brasil para terminar a sua carreira de jogador, tendo passado por diversos clubes, Campo Grande, do Rio de Janeiro (1991 e 1992), Fluminense (1992), Fortaleza (1993), Ceará (1994) e Nacional-AM (1996).

Actualmente vive no Rio de Janeiro e é agente de jogadores. Foi treinador durante alguns anos, treinando clubes como o Anapolina-GO, Ceará, XV de Jaú e América-RJ.

Palmarés ao serviço do FC Porto (3 títulos):
1 Campeonato Nacional (1985/86)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (1985/86)
1 Taça dos Campeões Europeus (1986/87)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; ZeroaZero.pt e Maisfutebol.pt.

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