domingo, 25 de janeiro de 2015

AFOGADA NA ILHA A LUTA PELO TÍTULO
















FICHA DO JOGO


























A luta pelo título terá sido afogada hoje na Ilha da Madeira com a segunda derrota do FC Porto, neste campeonato. Se a desvantagem de seis pontos, no contexto em que a prova se está a desenrolar, nomeadamente na protecção viral da arbitragem ao clube que segue na dianteira, me parecia já pouco provável de anular, agora, com esta derrota, considero praticamente impossível atingir esse desiderato.

Desta vez não podemos atribuir ao árbitro a responsabilidade dos três pontos perdidos. Registe-se que João Capela nem precisou de atropelar os regulamentos para que os Dragões fossem derrotados. Mas que o síndrome Capela funcionou, lá isso funcionou.

Julen Lopetegui fez alinhar, como previsto, os atletas mais utilizados nos últimos jogos, com apenas uma surpresa. Tello ficou no banco e em seu lugar surgiu Quintero.

O FC Porto entrou a dominar o jogo, como era sua obrigação, mas patenteou sempre uma enorme dificuldade em desmontar o sistema defensivo do Marítimo, sempre bem coeso e  muito determinado. Das poucas vezes que os jogadores azuis e brancos conseguiram iludir o esquema insular, o poste, o guardião contrário ou a ineficácia foram determinantes.

Ao contrário a única vez em que os insulares importunaram a baliza portista, fizeram golo.

Este foi o paradigma deste jogo e pouco mais há a acrescentar.

Fui dos que acreditei que a «roubalheira escandalosa» a meio da semana serviria para que o grupo se unisse, ficasse mais forte, mais determinado e mais competente para as lutas que se avizinhavam. Afinal aquilo que eu vi esta tarde não confirmou essa minha expectativa.

A equipa do FC Porto, embora tenha pulverizado o adversário em quase todos os capítulos do jogo, falhou estrondosamente, nos processos ofensivos, demonstrando muitas dificuldades para criar jogadas de perigo, para ser mais agressivo e muito mais eficaz. Falharam dois ou três golos cantados de uma forma quase amadora, mesmo infantil. Enfim, desilusão completa.

Espero agora que não atirem a toalha ao chão e continuem a lutar, nem que seja pelo segundo lugar. Não podemos perder jogos desta forma. Temos que fazer o nosso trabalho como deve ser. Já chega quando os árbitros interferem!

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