quarta-feira, 17 de setembro de 2014

MAGIA DE BRAHIMI DESFEZ ESTRATÉGIA ADVERSÁRIA















FICHA DO JOGO


























EQUIPA TITULAR























Como era previsto, Julen Lopetegui fez alinhar um onze titular, um pouco diferente da do jogo anterior, mantendo a sua política de rotação dos atletas disponíveis do seu plantel. Desta vez, Quaresma e Adrián López foram os eleitos, mais Alex Sandro, único lateral esquerdo convocado, logo obviamente o titular.

Frente a uma equipa que se revelou mais fraca do que o esperado, o resultado começou a funcionar cedo, mais pelos rasgos individuais do «mágico» Brahimi, do que pela acção colectiva, que mais uma vez evidenciou, em largos períodos da primeira parte, uma clara dificuldade em ligar jogadas no último terço do campo e assim aparecer em boas condições nas zonas de finalização.

A fragilidade do adversário somada à codícia  do argelino, alimentada por imensa qualidade técnica, visão de jogo, rapidez de raciocínio e de execução e faro de golo apurado, foram os condimentos que ajudaram a desmontar a estratégia montada pelos bielorrussos. E assim, ao fim dos primeiros 37 minutos o FC Porto vencia já por 3-0.

O primeiro golo nasceu de uma falha do guarda-redes Chernik, que na tentativa de repor a bola em jogo não fez mais que a entregar de bandeja a Brahimi. O argelino não se fez rogado, entrou na área desguarnecida, evitou facilmente um adversário e, descaído sob o lado esquerdo arrancou um soberbo remate que não deu hipóteses para o guardião se redimir.























O Bate Borisov reagiu e chegou com muito perigo à baliza portista, por volta dos 12 minutos, com Fabiano em grande a opor-se com muita segurança a um adversário que lhe surgiu isolado. Na resposta, Jackson Martinez atirou ao ferro, na sequência de um bom cruzamento da direita de Danilo. Também Maicon teve a sua oportunidade para marcar mas viu Chernik negar-lhe o golo numa defesa instintiva do remate de cabeça do central portista, depois de novo cruzamento, agora do lado esquerdo, por Alex Sandro.

O segundo golo viria logo a seguir numa jogada magistral da estrela da noite. Brahimi pegou na bola correu até à área adversária ultrapassando todos os que lhe apareceram pela frente e no momento certo atirou com êxito para a baliza. Um golo à Maradona!
























O jogo foi-se tornando mais fácil e o terceiro não demorou muito. Danilo correu pela direita,  foi à linha cruzar com qualidade e Jackson Martinez, bem colocado, só teve que encostar de cabeça.

Até ao final do primeiro tempo os Dragões dominaram sempre e nunca mais deixaram que o adversário se acercasse com perigo da sua área, com Maicon a impor-se implacavelmente, saindo para o descanso com margem confortável, numa exibição que nem necessitou de ser brilhante colectivamente.

No segundo tempo os azuis e brancos continuaram a dominar e com alguma facilidade avolumaram o resultado. Aos 51 minutos Jackson deixou o aviso com mais uma bola no ferro, a cruzamento de Quaresma e seis minutos depois as redes voltaram a abanar. Brahimi, na execução de um livre directo aumentou para 4-0, fazendo o hat-trick.

As facilidades eram tantas que até Adrián Lopez, o jogador mais apagado da formação portista, também molhou a sopa. Cruzamento para a área, confusão, a bola sobrou para o espanhol, que com frieza e classe apontou o 5-0.
























Com a goleada garantida Lopetegui lançou Tello e Aboubakar, dupla que fabricou o último golo.  Tello entrou na área e entre um cacho de jogadores contrários teve engenho e arte para assistir o camaronense que não enjeitou a oportunidade.

























O resultado podia ter-se avolumado não fora a precipitação de alguns atletas portistas contribuir para o falhanço de boas oportunidades.


Resultado amplo numa exibição agradável mas mesmo assim com muitas situações para corrigir. Destaques para o homem do jogo, Brahimi, um craque que não vai ficar muito tempo no Dragão, para Maicon, hoje o pilar da defesa, para Danilo e Jackson Martinez.

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