quarta-feira, 1 de maio de 2024

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 











O FC Porto não foi além de um desolador empate, na recepção ao líder do campeonato (Sporting), num jogo em que a goleada portista esteve bem presente no horizonte, mas a falta da habitual eficácia e um minuto de completa desconcentração, deitaram tudo a perder.

Os dois golos portistas que compuseram o resultado final (2-2) foram concretizados por Evanilson (6') e Pepê (41').

O lance do primeiro golo aconteceu fruto da pressão alta que a equipa portista estava a exercer desde o primeiro apito do árbitro. Um defensor leonino, desconfortável com a pressão de Nico Gonzalez, sobre a esquerda, atrasou para o seu guarda-redes com Evanilson a tentar estorvar. Israel pontapeou com alguma precipitação para o lado direito na tentativa de colocar num colega, mas Francisco Conceição atento e felino, ganhou a bola, colocou em Pepê e este fez a bola passar entre as pernas do adversário colocando Evanilson na cara do guardião sportinguista. O avançado brasileiro com a frieza que se impunha rematou fazendo a bola beijar as malhas.


Evanilson soma agora 23 golos nesta temporada (12 no campeonato nacional, 7 na taça de Portugal e 4 na liga dos campeões). Subiu 1 lugar neste ranking de goleadores portistas, do 36º para o 35º com um total de 58 golos de Dragão ao peito, tantos quanto Waldemar Mota (1926/27 a 1937/38 - 76 jogos), Ljubinko Drulovic (1993/94 a 2000/01 - 327 jogos) e Vincent Aboubakar 2014/15 a 2015/16 e 2017/18 a 2019/20 - 125 jogos)






























O segundo golo nasceu de uma excelente arrancada do jovem Martim Fernandes (em estreia absoluta a titular na equipa principal) que na sua ousadia e irreverência deixou Hjulmand a comer a relva, completamente estatelado, colocando a bola para o interior onde surgiu como uma bala Pepê a recolher, enquadrar-se com a baliza e a rematar forte e colocado, sem hipóteses de defesa.


Oitavo golo para o médio brasileiro na temporada (4 no campeonato nacional, 2 na taça de Portugal, 1 na taça da liga e 1 na liga dos campeões). Soma agora 19 golos com a camisola do FC Porto, subindo ao 118º lugar, juntando-se a António Morais (1956/57 a 1961/62 - 47 jogos), Jaime Pacheco (1979/80 a 1988/89 - 206 jogos), Juary (1985/86 a 1987/88 - 60 jogos), Paulo Pereira (1988/89 a 1993/94 - 125 jogos), António Folha (1991/92 a 2000/01 - 195 jogos), Jankauskas (2002/03 e 2003/04 - 83 jogos), Raúl Meireles (2004/05 a 2010/11 - 193 jogos) e Danilo Pereira (2015/16 a 2019/20 (202 jogos).



















segunda-feira, 29 de abril de 2024

TER O LEÃO APRISIONADO NA JAULA E ESQUECER A PORTA ABERTA

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto voltou a perder pontos em sua própria casa, num jogo que parecia destinado a uma vitória confortável, mas em apenas um minuto, permitiu o empate desolador e imerecido.

Foram 4 as alterações promovidas por Sérgio Conceição no onze titular, relativamente ao jogo anterior contra o Casa Pia. Diogo Costa Martim Fernandes, Zé Pedro e Evanilson, renderam Cláudio Ramos, João Mário, Pepe e Taremi.

Na luta pelo terceiro lugar era importante conquistar os três pontos, até para aproveitar a derrota do SC Braga, mesmo tendo em conta que pela frente estava o provável futuro campeão nacional.

O jogo começou muito bem para os Dragões que lograram adiantar-se no marcador aos 7 minutos e durante toda a primeira parte patentearam uma supremacia clara em todos os capítulos do jogo. O segundo golo aos 41 minutos já pecava por tardio.

A vencer por 2-0, o FC Porto optou por ceder a iniciativa ao adversário, controlando o resultado, mas sempre com a baliza contrária em ponto de mira. Esteve aliás muito mais perto de dilatar o marcador do que sofrer qualquer golo na sua baliza. Não fora a habitual ineficácia no remate ou na definição do último passe e a goleada até teria sido possível.

Já perto do final da partida, quando o resultado parecia imutável, face à incapacidade do Sporting criar jogadas de golo, eis que a equipa portista teve uma paragem cerebral e em apenas um minuto permitiu o empate, de uma forma completamente displicente e inexplicável.

Castigo severo para uma equipa que teve um comportamento positivo durante todo o jogo, hipotecando a vitória num minuto fatídico.

Destaque para a exibição do menino de 18 anos, chamado Martim Fernandes, um nome que ainda vai dar muito que falar. 

domingo, 28 de abril de 2024

CADEIRA DE SONHO? AFINAL HAVIA OUTRA!

O dia 27 de Abril de 2024 ficou marcado pela eleição de André Villas-Boas para 32º presidente do FC Porto, quebrando um ciclo de 42 anos da presidência de Pinto da Costa, numa eleição com a afluência recorde da história do Clube de 26.876 sócios.

Villas-Boas bateu a concorrência de forma esmagadora recolhendo 21.489 votos, contra 5.224 votos da lista de Pinto da Costa e 53 votos da lista de Nuno Lobo.











COMPOSIÇÃO DOS NOVOS ORGÃOS SOCIAIS

DIRECÇÃO

Presidente

Luís André de Pina Cabral e Villas-Boas

Vice-presidentes

Rui Jorge Teixeira de Carvalho Pedroto, João Begonha da Silva Borges, Tiago Filipe da Veiga Guarda Gomes de Madureira, Francisco António Miranda Araújo e José Luís Gomes de Andrade

Vogais

Alberto de Sousa Babo, Teresa Paula Dias Figueiras e Joana Pinto Leite César Machado Ortigão de Oliveira

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente

António Manuel Tavares Lopes

Vice-presidente

Jorge Manuel Araújo de Sousa Basto

Secretários

Susana Abreu Alves Pereira Furtado de Mendonça, Vasco Miguel Barros Leal Cardoso e Vasco Bruno de Figueiredo Azeredo

Suplentes

Fernando Nunes Fernandes Ribeiro dos Reis, José Manuel Duque Rodrigues e Mafalda Leão e Seabra Ortigão de Oliveira

CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR

Presidente

Angelino Cândido de Sousa Ferreira

Vice-presidente

Carlos Manuel  Maia da Rocha Nunes

Secretário

Rui Edgar Peixoto Araújo Duarte

Relator de Contas

Rui Manuel Pais de Brochado e Carlos Afonso Dias Leite Freitas dos Santos

Relator de Contencioso

Sofia da Costa Pimenta de Sá Azeredo

Relator de Sindicância

António Maria da Fonseca Côrte-Real Souto Neves

Suplentes

João Pedro Martins Costa e Miguel Pais Brochado


In: Site oficial do FC Porto



terça-feira, 23 de abril de 2024

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 











No reencontro com as vitórias, para o campeonato nacional (Liga Portugal Betclic), Wenderson Galeno e Nico González destacaram-se ao apontar os dois golos do triunfo portista.

O primeiro aconteceu aos 31 minutos na sequência de um passe a rasgar de João Mário para Pepê com o brasileiro a oferecer a Galeno a possibilidade de facturar com toda a calma, primeiro evitando um adversário para depois rematar com a frieza que se impunha.


Galeno chegou aos 15 golos na temporada (8 no campeonato, 2 na taça de Portugal e 5 na liga dos campeões). Subiu ao 81º lugar deste ranking, com um acumulado de 32 golos, juntando-se a Pedroto (1952/53 a 1959/60 - 176 jogos), a James Rodríguez (2010/11 a 2012/13 - 108 jogos) e ao seu actual companheiro de equipa Toni Martínez (desde 2020/21 - 139 jogos).
































O golo da vitória portista foi apontado por Nico González, aos 56 minutos. Jogada desenvolvida pela esquerda com Galeno a solicitar Taremi junto à meia lua da área adversária. O iraniano viu bem a entrada de Nico, endossando-lhe o esférico. O espanhol recebeu de pé esquerdo com toque para o direito, desferindo de seguida um remate forte e colocado, obtendo um golo de belo efeito.


Segundo golo na temporada, ambos no campeonato nacional, tantos quantos os conseguidos de Dragão ao peito. Abandonou a lanterna vermelha desta classificação (447º), subindo ao 355º lugar, na companhia de um enorme batalhão de atletas com a mesma marca.



segunda-feira, 22 de abril de 2024

MAIS UMA VITÓRIA SUADA E SEM BRILHO

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto defendeu o terceiro lugar ao vencer em Rio Maior o Casa Pia, num jogo com altos e baixos em que mais uma vez a ineficácia no remate foi  notória, contribuindo para a incerteza da vitória até ao fim.

Sem alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Vitória SC, para a Taça de Portugal, apesar das ligeiras mazelas de Pepe e Francisco Conceição, que estiveram em dúvida para este jogo.





























Depois de duas derrotas e um empate, os Dragões lá se reencontraram com a vitória, mas não com as exibições convincentes que esta temporada foram uma raridade.

O adversário até nem era dos mais complicados, mas ainda assim os azuis e brancos tiveram de passar por momentos de alguma aflição, demonstrativos de alguma falta de confiança, de menor agressividade e concentração, de pouco critério e portanto de alguma fragilidade. A par disso e nos melhores momentos da equipa, que também os teve, podia e devia ter tido melhores definição e concretização, face às excelentes oportunidades criadas que poderiam, a ser resolvidas com mais inteligência e eficácia, contribuir para um resultado claro e confortável.

O desgaste psicológico, anímico e físico retiram aos atletas o discernimento e a lucidez, com reflexo na pobreza das exibições. 

Este final de temporada tem sido um calvário, com interferências cirúrgicas de terceiros, para as quais este conjunto de atletas não se encontram preparados para ultrapassar. Os dois primeiros lugares estão há muito fora de questão, não só por culpa própria, e o terceiro ou quarto lugares encontram-se muito incertos e disputados.

A defesa, que em outras épocas se mostrava sólida e segura, voltou a oscilar deixando Cláudio Ramos muito exposto. Não fora a temeridade e audácia com que actuou e a esta hora poderíamos estar a lamentar mais um golo na própria baliza, nos minutos iniciais (parece praga) e outros golos que o guardião foi evitando.

A linha média, demasiado macia e permeável defensivamente, teve em Nico González o seu melhor elemento, principalmente na condução do jogo ofensivo.

No ataque, Francisco Conceição voltou a ser o agitador e Pepê alternou as jogadas cerebrais com o chamado brinca na areia, perdendo bolas de forma displicente. Galeno foi igual a si próprio, rápido, perigoso, egoísta e... perdulário.

Enfim, vitória que mantém o FC Porto na luta... pelo terceiro lugar!

sexta-feira, 19 de abril de 2024

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 











A segunda mão das meias finais da Taça de Portugal, jogada no Dragão, até nem começou nada bem já que o Vitória SC anulou a vantagem portista trazida do D. Afonso Henriques (1-0), logo no primeiro minuto.

Contudo, a equipa soube reagir e acabou por triunfar claramente com golos de Taremi, Francisco Conceição e Pepê (3-1).

O golo do empate surgiu aos 26 miutos de penalti a castigar abalroamento do guarda-redes minhoto sobre Francisco Conceição. O iraniano rematou forte e colocado a não dar qualquer hipótese de defesa.


Taremi em época pouco produtiva apontou o seu oitavo golo (4 no campeonato nacional, 1 na taça de Portugal, 1 na taça da liga e 2 na liga dos campeões). Soma um total de 88 golos de Dragão ao peito, mas mantém a 14ª posição do ranking de forma isolada.




















Pertenceu a Francisco Conceição o golo da reviravolta, durante o tempo de compensação da primeira parte (45'+5'). Combinação com João Mário na direita, com o lateral a assistir o criativo extremo e este a disparar para um belo golo.


Sétimo golo da temporada parao jovem extremo (4 no campeonato nacional, 1 na taça de Portugal, 1 na taça da liga e 1 na taça dos campeões). Subiu ao 179º lugar com um acumulado de 10 golos pela equipa principal do FC Porto. Tem agora a companhia de mais 14 atletas com a mesma marca.




















O terceiro e último golo portista foi obtido aos 75 minutos, por Pepê. Romário Baró ganhou a bola perto da área contrária e de pronto fez um passe a rasgar para a entrada oportuna de Pepê, que na cara de Charles rematou com êxito.


Foi também o sétimo golo do brasileiro na temporada (3 no campeonato nacional, 2 na taça de Portugal, 1 na taça da liga e 1 na liga dos campeões). Subiu ao 124º lugar com um acumulado de 18 golos com as cores do FC Porto, colando-se a Joaquim Machado (1945/46 a 1954/55 - 202 jogos), Júlio (1971/72 a 1982/83 - 77 jogos), Vital (1977/78 a 1979/80 -57 jogos), Jorge Couto (1989/90 a 1995/96 - 181 jogos), Aloísio (1990/91 a 2000/01 - 474 jogos) e Costinha (2001/02 a 2004/05 - 164 jogos).




















quinta-feira, 18 de abril de 2024

DEPOIS DA TEMPESTADE A BONANÇA

 















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto reencontrou-se com as vitórias, depois de um período negro, vencendo de forma categórica o Vitória SC, um adversário muito competitivo que voltou a pôr à prova a capacidade dos Dragões. Este importante triunfo colocou os azuis e brancos na final da Taça de Portugal pela terceira vez consecutiva.

Foram seis as novidades no onze titular do FC Porto, relativamente ao jogo anterior frente ao Famalicão .Cláudio Ramos, João Mário, Pepe, Alan Varela, Mehdi Taremi e Galeno renderam Diogo Costa, Jorge Sánchez, Zé Pedro, Marko Grujic, Iván Jaime e Evanilson.

Depois da vitória em Guimarães (1-0) na 1ª mão, a equipa portista tinha tudo para entrar calmo e concentrado no jogo, mas a verdade é que logo no primeiro minuto viu essa vantagem ser anulada, sofrendo mais um golo na sequência de um lançamento lateral para a área sem as devidas coberturas defensivas. Num ápice, caiu sobre o Dragão o augúrio de nova tempestade.

Contudo, a equipa não vacilou e encarou o infortúnio como um lance fortuito e capaz de ser revertido. Afinal ainda dispunham de pelo menos 89 minutos para dar a volta.

Os Dragões encetaram então numa recuperação categórica, remetendo o seu adversário para o último terço do terreno, incapazes de construir algo de positivo em termos ofensivos.

Com Francisco Conceição endiabrado, rápido, enérgico na disputa da bola e na reacção à perda, driblador nato a pôr a cabeça dos opositores à roda, os Dragões responderam com perigo num taque insistente, nem sempre bem finalizado.

O golo do empate chegou aos 26 minutos de grande penalidade aconselhada pelo VAR, parece mentira mas é verdade, haja Deus!. Artur Soares Dias, em primeira instância achou normal o abalroamento que o guarda-redes do Vitória cometeu sobre Francisco Conceição, mandando seguir até que foi alertado pelo VAR. Após visualização do lance no monitor, lá conseguiu ver o óbvio, apontando a marca de penalty. Taremi na cobrança não perdoou.

O FC Porto continuou a carregar à procura de novo golo. Pepe e Pepê estiveram perto de facturar mas foi Francisco a dar vantagem  já em tempo de descontos da primeira parte, com um belo remate, na sequência de uma boa troca de bola com João Mário.

No segundo tempo os vitorianos apareceram mais atrevidos e a equipa portista sentiu algumas dificuldades para ligar o seu jogo e ter bola. Teve de defender a vantagem e passou por alguns calafrios.

O adiantamento da equipa vimaranense proporcionou a possibilidade da exploração do contra ataque que o FC Porto aproveitou mas quase sempre de forma deficiente, no que diz respeito à concretização. Galeno por duas vezes e Pepê tinham a obrigação de concluir com êxito as oportunidades falhadas.

Romário Baró que entrou aos 68 minutos ofereceu o golo a Pepê e este não perdoou, estavam decorridos 75 minutos. Foi o cheque mate nas aspirações da equipa da cidade berço.

O FC Porto carimbou assim o passaporte para a final da Taça de Portugal, com um acumulado de 4 golos contra 1.